terça-feira, 2 de junho de 2009

Loucuras sobre o Verdadeiro leitor!


Certa noite ao dobrar meus joelhos , minha petição era experiência, justamente para você amigo leitor, pego-me refletindo e perguntando-me o que faz um estudante de Literatura pensar em seu leitor, seria compatilhar experiência e afetos, porém estudando sobre o leitor ideal, belas palavras da Professora Cristiane Araújo, descobri........................

Simplesmente meu leitor ideal não EXISTE. Você, meu leitor, não existe!

O que tornou-me o Exilio literário de escritor Aprendiz? pois tão amarga notícia afastara-me das letras emanadas da minha imaginação entrelaçada com minha reflexões.
O estudo literário tornara-me mais sábio, porém tornara-me mais técnico, "seco", bem disse Manuel Bandeira: _ Desdenho àqueles que dissecam as poesias, pois essas não foram feitas para tal, mas para serem apreciadas
Simplesmente mais um insensivel, isso torna as literatura estudada e decorada, a escrita precisa ser "emanada", suave como o mel.

Porém a "reflexão" pergunta-me: para qual leitor escreves?
REspondo: Para àquele que sente sua natureza modificada e não sabe explicar a si mesmo, pois descobri que escrevo para mim mesmo, ora, qual escritor que não escreve para si mesmo? essa é uma nescessidade humana de expressar-se. Engana-se quem escreve para o "outro".

Ora, o pintor brinca com cores, o filósofo com perguntas, o poeta com figuras, mas o Escritor consigo mesmo. e que mal há nisso, Pergunto.

o ruim é quando dói.......como disse Madalena Freire, sobre o ato de Registrar!

Porém dedico-lhe meus tributos. Caro leitor inexistente... Com esta simples poesia:

Onde estas, óh manto da minha alma?
Sente e cala, és tu a imaginação?
Persegue-me e desaperece, quer ou não?
no espelho vem com branda calma
Parece-me és no olhar

hó deleita-me na cama de papel
cansadas estava quando saiu
vi-te fugir com técnicas no céu
perguntei-me onde estas? no Rio?
Parece-me és no olhar

olha, sente, disse na minha sala
parece-me então quase Vão
quero fugir, pois já se cala
A imaginação corre pelo portão
Parece-me és no olhar

Então chove pra ele é frio
descobre-se o que até fugiu
Será para ele seu espelho?
pode ser então seu cabelo
Parece me és no meu olhar

Descobre-se então o seu perdão
que´para ele se precisava ouvir
que de mim mesmo era irmão
o "eu" quero então partir
Parece me és no meu olhar

Escrevo para mim mesmo assim
aquele manto da minha alma
parece o outro, mas é "mim"
Descobrir-me, escrever com calma
Parece me és no meu olhar

Sou eu mesmo a quem devo falar
Parece me és no meu olhar!

Antes de Escrever para o outro, falar para o outro, ouvir o outro, precisamos fazer a nós mesmos e.................Principalmente antes de enxergarmos o outro, precisamos enxergar a nós mesmos, lembre-se......"leitor ideal".......Foi Jesus quem disse...

óh Senhor permitas olhar para mim mesmo. Obrigado!
POR: Jackson Poeta Aprendiz