segunda-feira, 17 de novembro de 2008


Ensaio sobre nossas Reflexões.

I Coríntios 11.28 Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice. (........)31 Mas, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados;

Como é difícil examinar-se e refletir, saltar as nuvens da dúvida quando nós simples homens fomos fixados pela âncora da Religiosidade.
Será que somos poucos? Poucos! Sim, quantos têm coragem de chutar os parapeitos das convicções lógicas da Religião. Os Filósofos? Não, esses também carregam em si o peso da religiosidade.
Pena o homem, ser dotado de corpo, alma e espírito, quanta ambigüidade sofre esse mísero ser, quanta ambigüidade dentro apenas de um ser. Talvez seria melhor ser carregado apenas de Corpo, assim não lutaria seu corpo com Espírito.
Teólogos se revoltam entre si, este do extremo “leste”, aquele do extremo “oeste”, ganha aquele que tiver mais argumentos?! Aliás, os extremos... Extremamente bom extremamente mal, decidam-se...E se você não achar a malignidade ou...a benignidade do homem? Boa sorte Nesta jornada! Ora até nossas inspirações o é talvez relativa!
Bem dizia isso os orientais antes dos Gregos, mas aqui no ocidente, não ouse! Dentro dos púlpitos, jamais! Onde estará então as respostas, talvez os teólogos pitorescos achem-na, suas respostas encaixam-se com tamanha precisão, é de impressionar! Porém, e os observadores? Esses sim estão em contato com o homem, enquanto o teólogo estuda Deus, o antropólogo o homem, o psicólogo...seu comportamento. Freud analisa o homem, desejo de matar e amar simultaneamente, o teólogo, pecado original de Adão.
E os Observadores, experientes da vida, líderes, estudados, apóstolos, evangelistas, o que diriam como um todo? Enganariam a si mesmo chegando a uma incogta, ora...enlouquecem-se, pois quem poderá entender o homem senão Deus. O Deísta pratica a iniqüidade e o Ateu a Justiça, o louco torna-se são e o são torna-se louco. Inverte-se os valores. É moda ser Crente e.... Funkeiro e Deputado.
È proibido pensar, há esses pensamentos, leva-nos aos espinhos, quanta dor, o ortodoxo diz: deixa disso garoto, será ele um “blindado” contra reflexões, espera-se em Deus sem pensar, poderia nos proibir? Pensar até possa ser permitido, mas não fale nada! escandalizará seu irmão, e você? Será um “rebelde” um “desviado”.
Disse o Apostolo dos Gentios: loucura de Deus faz-se em sabedoria, mas quem disse primeiro? O amigo de Jô(...)
Contradições? Acredito que não, que Ser é esse capaz de refletir? Alguém destinado ao inferno? É pecado! Refletir??? Não, nosso Deus, é maravilhoso. Criou-nos à sua imagem, como? Não sei, quem sabe? O teólogo? Este também não, sabe-se apenas que temos capacidade de criar as mais belas poesias e as mais belas artes, que lindo quadro, que maravilhosa poesia.
Refletir nos torna próximos de Deus, pois estamos criando, se me perguntasse se a conheço, diria que não, esse ser a “resposta”, quando personalizada fica tão longe, mas nos presenteou com uma semente, que bem cuidada poderá dar um fruto nessa árvore, a “Reflexão”, pois estamos presos a “religiosidade pós-moderna evangélica”, somos rodeados pelos frutos estragados, egoístas, mal caráter, amantes de si mesmos, antes disse Pedro em sua epistola às igrejas, já sabíamos, não se escandalize, e por favor não me venha com “blá-bla-blá”. Estamos sujeitos, principalmente nós Evangélicos, a cair nessas contradições, maldito aquele que disser que não é sujeito a cair nesse buraco chamado Ambição. Palavrinha simples, apenas um trissílabo ou um substantivo abstrato. Mas levará muitos a perdição. É desse momento que a escória humana esconde-se atrás da religiosidade. Bem disse Madalena Freire, sobre o “olhar”, precisa ser amplo, como dói enxergar, o Apostolo disse aos Corintios “examine-se o homem a si mesmo”.
Gosto de chamar essa ação de reflexão , essa é o espinho que nos liberta da religiosidade.
Quanta dor, rasga-me, sangra-me, dilacera-me, saber que sou miserável e iníquo, reconhecer que sou um “nada”, esta reflexão dói, em saber...que tanta religiosidade tornou-me um carrasco do evangelho, um juiz matador, um pistoleiro, que faz-me olhar ao samaritano e julgá-lo, qual o requisito de nossa salvação? Velhos crentes! Examinar-se e arrepender-se. Ali estava o Samaritano e o Fariseu, examine o quadro! Quem Refletiu?
Deus, transforme o meu coração em um coração reflexivo!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Filhos ou Doutrinados? Ainda temos muito a andar

Deus não não anela por "doutrinados", e sim por Filhos, Suas Escrituras não são um conjunto de doutrinas, e sim uma demonstração e um relato do seu infinito amor, nesse Deus em que pregas eu não Creio, que escolhe uns e exclue a outros, Creio sim no Deus incompassivel que ama toda a humanidade, indepedente de sua etnia, cor ou religião e que julgará a todos diante do mesmo Tribunal, sua "teologia" cheira-me a visão humanista da sociedade atual. Queria só ver como pregaria sua "teologia" aos famintos da Africa do Sul ou aos parentes dos mortos em Dafur, como pregaria a um pai que viu o assassinato de seu proprio filho ou as Vítimas do Tsunami. Vamos refletir e parar de engolir os "enlatados Americanos", Vamos respeitar todos pensamentos teólogicos, porém vamos refletir se esses pensamentos ja estão fora do nosso contexto social, Essas "teologias" são nada menos que produtos de suas determinadas épocas, qualquer que estuda a historia do Cristianismo Conclui estes fatos! mas......Qual é a realidade do Evangélico brasileiro, um Cristão não pode ser influênciado pelo espirito da época, mas pelas Escrituras, Deus, Jesus e seu amor Real, achei áspero a maneira como falastes sobre" tal doutrina", Jesus tenha misericórdia de Nós, "Teólogos Mortais racionalistas e mecânicos das Escrituras", ganha àquele que citar mais versiculos? Aquele que contruir mais as suas teses? Mas onde estará aquele sofredor que como Jesus vive a fátiga da miséria Capitalista, Cade o teologo que sente o cheiro das estradas poerentas da Palestina, anda com suas alparcas ao lado dos pobres ou sente a realidade de alguns lugares que poderíamos chamar de inferno. Como dizem os sofistas, é melhor dizer o que queremos ouvir, Como disse Sofocles: os homens criam seus deuses como querem, como lhes convèns. Prefiro o Deus que sinto!